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Projeto Jequié

#MovimentoBA

"E brilhará sobre vós o sol da justiça"

 

Vinte e oito pessoas oriundas de sete cidades diferentes de quatro estados do Brasil reunindo-se por 10 dias em Jequié - apelidada pelos baianos como "cidade sol" - dividindo sorvetes incríveis, calor, falta d'agua e piriri, vivendo as alegrias e perrengues de ser, durante dez dias, uma comunidade missional com um objetivo em comum: Até que cada universitário de Jequié conheça alguém que verdadeiramente segue a Cristo. E tudo isso aconteceu tranquila e favoravelmente segundo a regência de Deus. Coincidência? Talvez... Provavelmente não! Certamente o Sol da Justiça raiou na uesb - universidade estadual do sudoeste da Bahia - e em Jequié nesses dias para espalhar na universidade a notícia da vida relacional com Deus através de Cristo. Em todos os momentos de treinamento, evangelismo na UESB e na comunidade rural da cidade, nas reunioes de oração e quebra gelo no campus, nas conversas e conexões feitas pudemos ver o brilho desse sol iluminando os corações e revelando a verdade.

 

 

 

É difícil descrever todas as experiências maravilhosas que eu vivi em Jequié nesse projeto. Todas as conversas, pessoas e momentos de alguma maneira foram especiais e me ensinaram alguma coisa; mas destaco aqui a história da Dona Sonilda.


Dona Sonilda trabalha na Uesb fazendo café todas as manhãs e todas as tardes para os funcionários e alunos. Eu, Marina e Tairys a conhecemos enquanto trabalhava. Ela ficou encantada quando nos identificamos como um grupo missionário de várias partes do país. Quando começamos a falar sobre verdades simples do evangelho ela ficava surpresa.


Logo no primeiro encontro ela contou sua vida para gente: da filha especial que exigia muitos cuidados, da outra filha que morava em Minas Gerais e "não ligava para a mãe", da terceira filha que não se importava muito com a irmã. A gente logo percebeu que Dona Sonilda só queria ser ouvida e amada. E foi isso que fizemos nos dias seguintes.


Todos os dias ela nos recebia com muita alegria. Deu pra perceber o quanto ficou diferente em uma semana, muito mais alegre e feliz. Eu lembro que disse pra ela : "Dona Soni, viu o quanto Deus ama a senhora? Ele me fez vir lá de Florianópolis e pegar 2 aviões e um ônibus pra lhe falar do Amor Dele." O rosto dela se abriu num sorriso: "É verdade!!", ela me respondeu.


No último dia conseguimos orar com ela e abençoar sua família. Ela contou que não parava de pensar na gente, que achava muito legal o que nós estávamos fazendo e que seríamos inesquecíveis para ela.

Nós nos despedimos com um apertinho no coração, mas tendo certeza que deixamos uma sementinha do evangelho com ela. Consegui perceber que as pessoas, na verdade, só querem ser amadas e ouvidas.


Vou continuar orando pela Dona Soni, que de uma maneira muito simples, marcou minha vida.

 

Naiara Eli, Relações Internacionais/UFSC

 

 

O meu relato trata-se de uma das melhores conversas que tive no Campus, foi daquelas conversas inimagináveis, algo que não caberia em simulações de evangelismo, bem imprevisível. Eu estava em um trio e avistei um grupo de estudantes, eles estavam sentados, dei algumas voltas e avistei o grupo novamente, desta vez de Pé. Convidei-os para sentar novamente, eles aceitaram. Fizemos conecta, haviam dois casais e uma amiga, eles falavam em futuro profissional, viagens, casamento e filhos, foi muito divertido ouvir seus projetos e como eles se dedicavam as pessoas que amavam.

 

Na conversa, surgiram várias versões sobre Deus:

 

- Meu Deus é o dinheiro, disse um. Não faço nada sem dinheiro, dizem que dinheiro não compra felicidade, mas ninguém vive sem dinheiro.

- Deus é uma energia, disse a namorada dele, Deus está naquela arvore.

- Deus não tem culpa do que acontece, a gente reencarna e vive novamente pagando pelas nossas ações, disse outro.

- Deus está nas pessoas, faço ações sociais e busco a paz interior, busco isso dentro de mim mesma, disse outra.

E se Deus for uma pessoa / um ser relacional ? Questionei.

- Bem, isso é impossível, disse a maioria.

Compartilhamos nossa  fé, com autorização deles. Contamos testemunho pessoal . A conversa esquenta bastante, eles queriam muito falar, ficaram instigados.

-  Acho que vamos ficar aqui até umas 14h , disse um deles.

Por fim, um dos meninos admite que ficou chocado com aquele assunto:

- Quanto vocês falaram da vida, achei que iam anotar nossas impressões, aí vocês vieram falar de Deus e achei um pouco ofensivo...

Ao que a Namorada dele retrucou:

Não me senti assim, me senti na verdade envergonhada, eu era evangélica e percebi que esqueci de Deus, nas minhas respostas sobre presente e futuro, quis evitar falar sobre Deus e religiosidade, eu deixei Deus de lado, esqueci de Deus.

 

Foi isso, o ponto alto da conversa. Somente o Espirito de Deus poderia provocar  tal constrangimento naquela menina, ela não falou como alguém que se defende ao ser acusada ou ofendida, falou como alguém que, constrangida pelo amor, reconheceu que precisava voltar-se pra Deus . Somos gratos a Ele por falar através de nós.   

Eloá Silva, Química/UFBA

 

 

Eu já tenho alguns anos no AeO, mas nunca tinha ido em um projeto. Sempre acontecia alguma coisa e quando saia a data dos projetos eu sempre tinha aula. Esse é meu último ano como aluna de graduação, assim espero (rs). E está em Jequié foi algo muito importante pra minha vida! (Mesmo que eu nem tenha planejado ir pra Jequié).

 

Enquanto estávamos lá, eu me senti em uma batalha… Muitas coisas “estranhas” aconteceram e isso me fez ficar mais próxima de Deus. Eu percebi que a nossa luta nunca será ganha com a força dos nossos braços. Até porque, normalmente, nem vemos as batalhas que acontecem no plano espiritual. Mas a certeza de que Deus é por nós, é o que nos dar força e Ele nos renovou a cada novo dia em que acordávamos e íamos para a UESB. Ele já tinha preparado tudo, mas nós nem sempre estamos preparados ou melhor nunca estamos pronto e é por isso que somos dependentes Dele!

 

Um pouco do que me marcou….

No segundo dia em que estive na UESB, eu e o Vando conversamos com um rapaz… esse rapaz é de São Paulo e tem 4 meses que ele está morando em Jequié. Detalhe, ele não estuda na UESB, mas tinha passado por ali e quando fomos falar com ele, ele só estava carregando o celular… acho que ficamos quase duas horas conversando com ele!

Quando eu penso nesses “acasos”, eu vejo que existe algo maior… Existe um Deus que já estava trabalhando na UESB e nas pessoas que estariam ali, antes mesmo de chegarmos em Jequié!

 

Não posso falar sobre o que mais me marcou nesse projeto sem falar sobre o Quebra Gelo que fizemos, foi incrível!!!! Eu fiquei responsável por levar uma palavra pra reflexão, mas confesso que nem conseguia pensar bem no que iria falar… O tema era amor e se hoje eu tenho vida é por causa do amor de Deus por mim; então pensei: “não preciso de anotações, afinal eu tenho experimentado desse amor, é só eu falar minha experiência!” (eu tinha pensado em compartilhar meu testemunho pessoal).

 

Aí quando o QG começou, eu fui vendo o número de pessoas presentes aumentando… Foram muitas pessoas e eu não tinha imaginado isso. Eu fui olhando em volta e pensava: “algumas dessas pessoas aqui presentes, talvez, nunca entrariam em uma igreja; então essa é a nossa oportunidade de falar de Deus, o Deus que ama e que também é justo…” Depois disso foi só falar o plano de salvação (risos).

 

Confesso que fiquei impressionada com as pessoas presentes, fiquei impressionada com a receptividade delas e, com certeza, não teríamos um jeito melhor de finalizar a nossa estadia na UESB. Deus é lindo demais!!!

 

Bárbara de Souza, Engenharia Química/UERJ

 

 

E lá ia o sol mais uma vez mostrando sua força na terra de Jequié esperando vinte e sete estudantes de vários lugares do Brasil para um evento que marcaria suas vidas para sempre. Era final de Fevereiro, quando estive no Projeto Jequié organizado pelo Movimento Alfa e Ômega e tive a oportunidade de aprender, ou ao menos, lembrar de quatro coisas importantes baseadas no que vi acontecendo por lá enquanto compartilhávamos de Cristo com os estudantes da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB.

 

A primeira delas foi: Fazer parte do que Deus está fazendo é um privilégio. Às vezes ficamos na expectativa de que se nós não formos evangelizar, Deus ficará de mãos atadas sem poder fazer nada. A verdade é que Deus não precisa de nós, seus planos não são frustrados, sua vontade não é impedida. Por isso, quão maravilhoso é saber que Deus tem seus meios e que, pela sua graça, podemos fazer parte de sua obra, do avanço de seu Reino. Ir não é apenas uma ordem...é um privilégio!

 

No último dia de evangelismo na UESB, estávamos todos contentes pelo que Deus tinha feito durante toda a semana na Universidade e ao voltarmos para casa onde estávamos hospedados, entramos no quarto de oração e começamos a falar o que estávamos sentindo. O que me chamou atenção é que Deus não somente mudou pensamentos e vidas de estudantes do campus, mas daqueles vinte e sete estudantes que compartilharam dEle. Eu vi um quebrantamento e um amor por Deus e pelas pessoas nos olhos marejados que irrompiam em lágrimas de alegria e gratidão a Deus. Isso porque compartilhar Cristo produz uma mudança mútua. É muito fácil nos chegar à mente que estamos indo falar de Cristo às pessoas e que elas serão mudadas pelo poder do Evangelho, de fato cremos nisso, mas o que acontece quando compartilhamos de Cristo é que somos moldados também.

 

Fomos lembrados de que somos luz do mundo, mas não porque temos luz própria, e sim porque refletimos a luz de Cristo em nós. “Eu sou a luz do mundo”, disse ele, e nossa união com Ele nos fazia recordar que devemos ter consciência de que fazemos o que fazemos na dependência de Cristo e com fé de que Ele trará os resultados. Por isso, a ansiedade ou receio de falar era substituída pela confiança de que era Cristo em nós atraindo os que se fechavam, esclarecendo os que não entendiam, quebrantando os que desconfiavam. Éramos todos os dias confrontados com o por que de estarmos fazendo o que fazíamos para que não víssemos o evangelismo como mais uma atividade e, assim, voltássemos a confiar em algum tipo de experiência que tivéssemos, ao invés de confiar em Cristo e por meio dele honrar a Ele mesmo. Dessa forma, nosso último ponto é também o primeiro de todos: Não se pode agradar a Deus, a não ser por meio de Deus!

 

Diego de Andrade, Engenharia Elétrica/UFBA

 

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