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Devocionais 24/7 (2020)

15/04 à 21/04

DIA 1 - 15/04/2020

PAI NOSSO    

 

 

Acredito que já tenhamos percebido que a oração não fala sobre nós, mas como um meio de vida, para nos comunicarmos de forma aberta com Deus. Seguimos o modelo de Mateus 6.9-13 que já traz pra nós um atributo de Deus em sua primeira frase: Pai.

        Trazemos dois conceitos a respeito de crenças em Deus. O primeiro é o deísmo, “a crença em um “Deus ausente”, que criou o mundo, estabeleceu suas leis e foi embora, deixando o mundo funcionando em seus mecanismos e ordens” (Infoescola).

Logo, temos o teísmo, “a existência de Deus ou de deuses como seres pessoais. Um criador amoroso que se comunica com os seres humanos e manifesta-se a eles através de seu cuidado” (Infoescola).

     Como cristãos, acreditamos numa visão monoteísta. Acreditamos em Deus como pai que não é indiferente, que se relaciona com suas criaturas, e que por meio do Espírito recebemos a adoção como filhos e podemos chamar Deus de forma íntima, chamá-lo de Aba (Romanos 8.14-16).

    Da mesma forma que enxergamos Deus como nosso Pai de forma pessoal, não o fazemos de forma egoísta, porque o enxergamos como ‘Pai Nosso’. Malaquias 2.10 diz: “Não temos todos o mesmo Pai? Não fomos todos criados pelo mesmo Deus?”. Deus é aquele que ouve a todos que o são seus filhos e está disposto a ouvir às orações feitas em Seu nome (Salmo 90.15).

     E mesmo ainda pecadores, impuros, temos um Deus a quem podemos chamar de Pai (Isaías 64.6-8) e que nos dá aquilo que lhe pedimos (Mateus 7.7-9).

      Enxergar Deus como Pai resolve algumas questões em nossas vidas, como:

  • Resolve a questão do temor: temos agora em quem confiar a nossa proteção e segurança;

  • Resolve a questão da esperança: podemos nos apegar de que nosso pai toma conta do nosso futuro e daquilo que está a nossa frente;

  • Resolve a questão da solidão: ter um pai traz a presença e o acolhimento necessários para se viver;

  • Resolve a questão do egoísmo: não o chamamos apenas de ‘meu Pai’, mas agora de ‘nosso Pai’;

  • Resolve a questão de recursos: ele retira do céu tudo aquilo que é necessário, e nos presenteia de forma gratuita com a paz, comunhão, vitória, coragem, e tantas outras coisas;

  • Resolve a questão da obediência: ter um pai também é ouvir suas instruções, guardar seus mandamentos e colocá-los em prática. “Ouvir é obedecer” C. S Lewis;

  • Resolve a questão da sabedoria: à medida que pedimos sabedoria, ele nos concede, pois não mais buscamos isso em parâmetros humanos, mas na fonte da sabedoria.

 

       Desafiamos você hoje a reconhecer a Deus como o seu Pai e se enxergar na posição de filho (Gálatas 4.6).

    

Álex Pereira 

Medicina Veterinária - UFBA

Inspirado nas palavras do Pr. Bill Santos

Dia 2 - 16/04/2020

Santificado seja o Teu nome

 

 

            A oração deve ser um grande exercício de humildade para nós. A segunda parte do modelo de oração que Jesus nos ensinou nos diz:  “Santificado seja o Teu nome” e isso deve passar para a gente lições bem valiosas. Vamos tratá-la em duas partes:

      Santificado Seja: A ação de santificar algo significa tornar digno de veneração e respeito. Uma atitude de reconhecimento de grandeza e glória, uma marca de algo que não deve ser considerado comum e que merece devido destaque. A palavra da sequência (´seja´) agrega um sentido de tempo e de estado ao ato de santificar e nos revela a necessidade de desenvolvermos uma atitude de constante busca pela glorificação a Deus. Temos aí, a atitude de louvor da nossa oração.

            "Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Romanos 11:36)

      O Teu nome: Nos tempos de hoje, vemos nossos corações se inclinando a santificar vários nomes: políticos, personalidades, filmes, artistas, teólogos, programações, atitudes, cosmovisões. João Calvino uma dia disse: “O coração do homem é uma fábrica de ídolos”. Na contramão disso, Jesus nos orienta a quando em oração levarmos o nosso coração a glorificar exclusivamente ao Pai Nosso que está no céu. Em atitude de louvor, nossa oração deve está fundamentada no nosso desejo de glorificar a Deus, tendo em vista que Ele é digno e merece adoração. A oração modelo tem esse enfoque primário: adorar a Deus e louvar seu reino. 

           "Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!" (Salmos 8:9)

Ao compreender tudo isso podemos ter uma visão melhor de quem somos e quem Deus é. Fica clara a posição que devemos nos colocar, a saber, a de filhos que precisam de modo constante glorificar a Deus. Isso deve nos direcionar a Deus e nos colocar no caminho da humildade, onde reconhecemos quem somos (seres falhos e pecadores) e percebemos a tamanha glória do Nosso Pai que está nos céus.

           O seguinte salmo nos trás um bom exemplo de uma oração com esse enfoque. Medite nele:

 

"Senhor, Senhor nosso, como é majestoso o teu nome em toda a terra! Tu, cuja glória é cantada nos céus.

Dos lábios das crianças e dos recém-nascidos firmaste o teu nome como fortaleza, por causa dos teus adversários, para silenciar o inimigo que busca vingança.

Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste,

pergunto: Que é o homem, para que com ele te importes? E o filho do homem, para que com ele te preocupes?

Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra.

Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; sob os seus pés tudo puseste:

Todos os rebanhos e manadas, e até os animais selvagens,

as aves do céu, os peixes do mar e tudo o que percorre as veredas dos mares.

Senhor, Senhor nosso, como é majestoso o teu nome em toda a terra!"

Salmos 8 (NVI)

 

Yan Cleiton 

Engenharia de Minas - UFBA

Dia 3 - 17/04/2020

Venha o teu Reino

 

            Das orações mais intensas, as quais nos arrancam lágrimas, está a “Venha o Teu Reino”, como um ápice do período do clamor, no entanto parece ser uma das mais fáceis de esquecer.

            Deixe-me explicar a sensação a qual possuo a respeito, não da oração, mas como nós, como igreja, lidamos com ela. Vejo uma pia, dessas que colocam na frente do supermercado em tempos de COVID, mas na frente das igrejas para que logo após o culto passemos por ela e lavemos as nossas mãos – depois de tê-la vertido com lágrimas no período de oração.

Há uma satisfação almática em orar “Venha o seu Reino” que nos esquecemos de que existe (e exige) um compromisso em fazê-la. Lembro-me daquela passagem que Davi foi buscar a arca, a representação da presença de Deus, na casa de Obede-Edom (2 Samuel 6, 1 Crônicas 15), ele tinha ordenado que a levassem para Jerusalém e a cada seis passos (seis!!!) um sacrifício era feito, é válido ressaltar que a arca fora levada nos ombros, o que segundo o pastor Christopher Walker representava o peso da responsabilidade em levar a presença.

          O ponto o qual desejo tocar são as ações práticas que requer ao dizermos “Venha o Teu Reino”, pois há um custo, um peso, que será gerado como em consequência. Temos trazido o Reino? Temos o buscado em primeiro lugar? Por vezes recorremos ao modo que o verbo “venha” se encontra, no imperativo, para se esconder e dizer “Ok, já fiz minha parte: pedi, ordenei, agora ele tem que vir.”, cruzamos nossas pernas e esperamos... Esperamos... Esquecendo-nos que a fé sem obras é morta – longe de mim valorizar apenas as obras, mas é enfatizar a importância da atuação da fé e obra juntas, a fé é aperfeiçoada pelas obras (Tiago 2:14-26).

         Em Lucas 14:25-34 repete-se o modelo do compromisso, no caso, se  queremos do Reino de Cristo na terra isso exigirá atitudes práticas. No mínimo, para começar, é necessário um cálculo anterior de “entrar nessa” e poder constatar o resultado da equação: valerá tudo (vs. 33) – e aquele que retroceder não estará apto para o reino.  

Transitar esse Reino do céu para terra custará tudo, é sobre estar crucificado com Cristo e Ele viver, é ter consciência do porquê o sangue dos mártires dá crescimento a Igreja. Agora a questão é: você está pronto para orar por isso? E responder aquilo que tanto ora?

 

Nicole Antunes

Letras - UFBA

Dia 4 - 18/04/2020

Faça-se a sua vontade

 

       Ultimamente, não tem sido difícil encontrar pessoas que façam essa oração. No meio cristão, é fácil o crente dizer: "Senhor, seja feita a sua vontade". A gente já sabe que a vontade de Deus é boa. Sinceramente, não é nem tão difícil encontrar em meios não cristãos pessoas que também façam essa oração, porque sabem que a vontade de Deus é boa. De maneira geral, isso me alegra, porque eu confio que as pessoas estejam sendo sinceras e pela esperança de que essa oração será atendida, porque a vontade de Deus de fato é boa.

        O que me intriga toda vez que escuto uma oração assim é se estamos dispostos a viver a vontade de Deus. Descobrir qual é a vontade de Deus e seguir em direção a ela nem sempre é tão fácil, pode ser doloroso, e certamente essa vontade custa a sua vida.

        Custar a minha vida??? Como assim?! Veja, Jesus é o nosso maior exemplo na Bíblia, orou para que fosse feita a vontade de Deus e isso lhe custou a vida (Mt 26.39). Da mesma maneira isso acontece conosco, porque a nossa vida natural é de inimizade contra Deus, e Deus não quer viver essa inimizade. Para que a vontade dele seja feita, precisamos ser feitos amigos, e é necessário então sacrificar a nossa vida natural (Col 1.21,22).

Pode parecer confuso, mas se eu sacrifico a minha vida natural, o que fica? Sou feliz em dizer que se nos sacrificamos tal como Jesus fez, podemos ressuscitar tal como ele ressuscitou. Deus nos dá uma nova vida, a vida dEle, a essência dEle (Rom 6.4-6). A gente chama isso de vida espiritual. E podemos dizer como Paulo:  Não mais vivo eu, mas Cristo vive em mim (Gal 2.20)

         Algumas pessoas pensam que não tem como saber qual é a vontade de Deus. Isso não é verdade. Primeiro porque está escrito na Bíblia várias vezes o que Deus quer. Segundo, porque nascemos do Espírito, e o Espírito fala dentro de nós o que Deus quer.

        É vontade de Deus que fiquemos firmes (Col 4.12), que sigamos a santificação (1 Tes 4.3), que sejamos gratos (1 Tes 5.18), que façamos o bem (1 Ped 3.17) que todos sejam salvos (Jo 6.39)... Etc.

        Não se engane, e não tente enganar Deus. Nós sabemos qual é a sua vontade. E eu acredito que queremos orar pela vontade dele. Mas sejamos responsáveis. Estamos mesmos dispostos a viver a vontade de Deus?

        Eu estou. Porque mesmo que não seja fácil, e talvez seja dolorosa, e talvez me mate. Eu sei que essa vontade é boa, perfeita e agradável (Rom 12.2). E também, se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muitos frutos (Jo 12 24).

 

Carla Rêgo

Farmácia - UFBA

Dia 5 - 19/04/2020

O pão nosso

            O pão nosso de cada dia nos dai HOJE…” (Mateus 6:11)

      Essa passagem é tão conhecida e ao mesmo tempo tão importante nesse contexto atual que nos faz refletir profundamente sobre muitas coisas.

           Quantos planos fizemos no início deste ano ? Quantas preocupações ocuparam a nossa mente alguns meses atrás? E agora, como está o nosso coração ? Tentamos controlar o tempo, projetar a vida, mas nunca saberemos o que o futuro nos reserva. E as vezes em tempos de crise ficamos inquietos com o que há de vir. No entanto, ” como é possível evitar o que não se sabe que acontecerá?” (Eclesiastes 8:7).

           Em tempos difíceis as vezes ficamos ansiosos e inseguros e é natural que isso aconteça, somos humanos. Mas gostaria de aproveitar esse momento para lembrá-los algo muito importante que Jesus nos disse:

“Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” (Mateus 6:34)

         Não estejam inquietos com o futuro. O amanhã cuidará de sí mesmo. As misericórdia de hoje são para o dia de hoje. O pão nosso de cada dia nos dai HOJE. O pão de amanhã, é de amanhã, pediremos amanhã, basta para cada dia o seu mal… Não sabemos o que está porvir, mas temos um Deus que já sabe. E essa é uma verdade na qual podemos descansar as nossas almas. O Senhor do Tempo já cuidou do futuro, se preocupar com o que haveremos de beber ou comer é duvidar de Deus. É não confiar no seu cuidado sobre nós.

        “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade”. (Lamentações 3.22-23)

Têm Graça e Misericórdia suficiente para todos os nossos dias aqui na terra. Seja no tempo de chorar ou de sorrir, temos Graça abundante. Então, meus irmãos, não temas, confiemos pois tão somente no Senhor. E recebamos hoje, as misericórdias reservadas para este dia.

        Aproveitemos pois o dia de hoje, para nos alimentarmos de Cristo através da sua palavra, pois ele é o pão da vida e prometeu estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos, ele nunca nos abandonará. Cristo está conosco! Precisamos tão somente nos alimentar dele todos os dias, pois quem se alimenta diariamente de Cristo, viverá tão somente por causa dele.

Tairys NERY, Letras Vernáculas – Francês (UFBA)

Inspirado nas palavras do Pr. John Piper.

Dia 6 - 20/04/2020

Perdoa-nos assim como perdoamos

 

        “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” (Mateus 6:12)

        A bíblia nos mostra que “o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal”  (Eclesiastes 8:11b) e olhando para Deus e sua santidade e comparando com a nossa falibilidade natural, é evidente que o homem possui uma natureza pecaminosa “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Diante dessa situação e para nos livrar do destino de morte que o pecado causa (Romanos 6:23) Deus nos apresenta sua graciosa solução: o perdão.

        A oração é o reflexo e o meio no qual nos relacionamos com Deus, o pecado, entretanto, é o que faz separação entre nós e Ele (Isaías 59:1-3), por isso, o perdão divino é uma necessidade de todo aquele que deseja caminhar com o Pai. Por isso, Cristo, quando ensina seus discípulos a orar, põe a súplica pelo perdão como um elemento que deve está presente no momento em que nós nos dirigimos a Ele. O perdão é uma dádiva de Deus e uma expressão do seu bondoso amor por nós.

       "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto." (Salmos 32:1)

        A boa notícia sobre isso é que mesmo nós sendo pecadores e merecedores reais do salário dos nossos pecados, Deus já nos garantiu o seu perdão. João escreve que "se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1: 9). Maravilhosa graça é saber que nosso grande Pai é um Deus fiel e justo e por conta disso podemos descansar na garantia do perdão dos nossos pecados. Nesse ponto reside o elemento da confissão na oração modelo.

       Confessar um pecado é concordar com Deus sobre a natureza rebelde das nossas ações numa atitude de arrependimento e humildade perante o Senhor. A confissão e o arrependimento trazem consigo o reconhecimento de quão hediondo são os nossos pecados ao Criador, portanto, devem vir associadas a um desejo de mudança de rota, agora,  para uma assertiva e reta.

        "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo." (1 João 2:1,2)

        No verso 12, há ainda outro fator importante, digamos, o exercício horizontal do perdão. Deus nos convocou também para vivermos em comunhão e em “paz com todos os homens” (Romanos 12:18), isso indica para a gente que o perdão é também uma prática que nós precisamos exercer porque, sim, seremos ofendidos pelos que estão na nossa volta. Se, para o nosso relacionamento com Deus necessitamos do seu perdão, o mesmo acontece no relacionamento que temos com outras pessoas e o mais importante disso: o nosso relacionamento com Deus também é afetado quando não perdoamos a um ofensor.

         Não perdoar revela um coração que não está disposto a amar como Deus ordenou. Precisamos lutar contra isso e pedir ao Senhor que nos livre deste pecado. O perdão é tão importante no nosso relacionamento com Deus, que Jesus, após ensinar a oração modelo, logo se propõe a explicar mais especificamente sobre isso e também nos revela aí uma condição para o seu perdão. Repare: 

         "Seu Pai celestial os perdoará se perdoarem aqueles que pecam contra vocês. Mas, se vocês se recusarem a perdoar os outros, seu Pai não perdoará seus pecados." (Mateus 6: 14-15)

         Veja a importância disso para o  nosso relacionamento com o Pai. É difícil perdoar, por exemplo, um pai ausente, uma exposição humilhante, uma calúnia espalhada, um calote, a violência nas suas variadas formas, entre outros. Veja, pecados também são cometidos contra nós. E Deus quer nos ensinar a ser como Ele quando nos diz “Perdoe!” .

        Perdoar o ofensor mostra para nós quem nós e nosso pecados somos para Deus, toca na nossa pele e diz o quanto somos falhos e quão ofensivos são nossos pecados contra Deus. isso deve nos fazer admirá-Lo cada vez mais, afinal, nossas transgressões são mais numerosas e mais ofensivas para Ele do que aquilo pelo que somos afligidos pelo próximo. O perdão do nosso Pai nos ensina o quão grande é esse amor dEle por nós e ter de perdoar nossos ofensores deve nos impedir de esquecer disso.  Oferecer perdão é imitar a Cristo.

        Que a graça de Deus permaneça sendo abundante em nossos corações e que seu Espírito Santo continue nos ajudando a caminhar.

 

Devocional escrito por:

Yan Cleiton - Eng. de Minas (UFBA)

Iasmin Emanuelle - Linc. em Física (IFBA)

Dia 7 - 21/04/2020

   Não nos deixe cair em tentação

 

         A oração do Pai Nosso não é ensinada por Jesus fora de contexto, mas em meio a uma realidade e alguns importantes ensinamentos. Em João 5:18, conta-se que os judeus intentavam (ainda mais) matar Jesus porque ele dizia que Deus era seu Pai. Sempre imagino a reação espantosa deles ao ouvirem a primeira parte da oração “Pai Nosso.” Nesse momento, além de se dizer filho de Deus Ele disse que todos eles também eram. E sim, todos nós somos. “A todos quantos o receberam deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, aos que creem em seu nome.” João 1:12 Agora, ao sabermos que somos filhos e não apenas servos de um Deus irado, Ele nos ensina a orar.

        Jesus compartilha conosco sobre o querer do Pai para nós no decorrer dessa oração e no final Ele diz: "Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal."

        Muitas pessoas sentem-se culpadas por estarem sendo tentadas, mas todos nós somos ou seremos tentados em algum momento, embora, em áreas diferentes. Não podemos dizer que fomos tentados por Deus, como nos é dito em Tiago 1:13-14 “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” Ele não nos tenta e por meio da sua experiência, Jesus sabia o que a tentação significava.

        “Jesus foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4:1). Por Quarenta dias e não pecou! E então, no monte das Oliveiras Ele disse aos discípulos: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41). O que somos ensinados a buscar em oração precisamos também buscar em ação. 

        Devemos sempre nos lembrar que “Não veio sobre nós tentação, senão humana; mas fiel é Deus que nos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape para que a possais suportar." (1Coríntios 10:13). É bem verdade que precisamos orar para que não caiamos em tentação, mas se já estamos sendo tentados ele também nos deu um escape por meio da oração, podemos pedi-lo “Livra-nos do mal”.

        "Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado." Hebreus 4:15 "Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, sofreu, pode socorrer aos que são tentados." (Hebreus 2:18)

          "Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo e ele fugirá de vocês." (Tiago 4:7)

        Para finalizar, orando, vigiando e confiantes que o Senhor nos manterá firmes nos lembremos, "Portanto, irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês que são espirituais deverão restaurá-lo com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado.” Gálatas 6:1 Assim como buscamos ficar de pé, nossos irmãos também buscam e assim como podemos tropeçar ou cair eles também podem e se isso acontecer podemos tentar restaurá-los com mansidão ou perdê-los com julgamento.

"Meu filho, se os maus tentarem seduzi-lo não ceda." (Provérbios 1:10)

Deus nos abençoe.

 

Bianca Boamond - Serviço Social - (UNIFACS)

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