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#ProjetoGreveUFBA

#UFBA

A greve na Universidade Federal da Bahia teve início no final de maio. Mesmo sem aulas os estudantes chaves responsáveis pelo movimento nos campi decidiram manter as reuniões semanais. Porém somente depois do Congresso Internacional Solo Uno, promovido pela Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo, realizado no Panamá no início de agosto, os estudantes foram motivados a intensificar o trabalho no campus.

 

Dessa forma seguiu-se o plano de realizar evangelismos semanais nos campi até que a greve se encerrasse. A resposta dos estudantes participantes do movimento foi tão positiva que o número de dispostos a evangelizar superou as equipes que se reuniam normalmente antes do início da greve.

 

Ninguém contava que a greve iria durar tantos meses e que Deus estava guardando um tempo de amadurecimento aos estudantes nesse período. Após o acampamento “Sem perder o rumo” no início de setembro, os alfaeomeguenses da UFBA desenvolveram uma programação semanal intensa com vários eventos: evangelismos, devocionais, passeios culturais, grupos de discipulado, treinamentos e quebra gelos. Assim surgiu o #ProjetoGreveUFBA, nomeado dessa forma porque os estudantes vivenciaram uma rotina semelhante a de um Projeto Missionário padrão do AeO.

 

Inúmeras experiências foram compartilhadas de como Deus atuou dentro do campus durante a greve. Conversões, longas conversas espirituais, recrutamento de cristãos para atuar no movimento, comunhão, diversão e até consolo para aqueles que estavam sofrendo com as consequências da greve.

 

Confira abaixo testemunhos de estudantes que experimentaram essa aventura espiritual:

Sou estudante chave do campus de Ondina e durante a greve decidi, junto com outros estudantes, continuar uma programação no campus de evangelismo e reunião para comunhão. Lembro que no primeiro dia que marcamos evangelismo, eu estava com uma expectativa de que apareceriam poucos voluntários por causa do período de greve e também devido a divulgação em cima da hora. Tive uma grande surpresa, muitas pessoas apareceram e elas foram pontuais! Normalmente nas reuniões no campus, a maioria chega atrasada. Também compareceram pessoas de outros campi da UFBA - Canela, Politécnica e São Lázaro - e dessa forma conheci mais gente do movimento. Fiquei muito feliz com a presença das pessoas para o evangelismo e na hora do almoço no RU (restaurante universitário) me surpreendi de novo, pois percebi que mais pessoas chegaram e assim lotamos uma mesa inteira. Eu costumo almoçar no RU com um número de 3 ou 4 alfaeomeguenses, nesse dia foram 15 e não me contive de felicidade.

 

Minha alegria continuou porque o grupo permaneceu para evangelizar à tarde. Foi a primeira vez que anunciamos Cristo das 8:30 até às 17:00 dentro da universidade e pela graça de Deus vivemos ótimas experiências. Uma das duplas de evangelismo teve a oportunidade de encontrar 3 estudantes que fizeram a oração recebendo Jesus. Um dos rapazes até voltou no dia seguinte para nos encontrar, demonstrando seu desejo em ter um relacionamento com Deus. Enfim continuamos com uma programação durante toda a greve e com estudante chave pude aproveitar o tempo para delegar funções e assim outros estudantes compartilharam seus devocionais, acrescentando sua parte nesse tempo de comunhão.

 

O resultado da greve foi extremamente positivo no campus de Ondina. Depois que as aulas retornaram, os estudantes não perderam o ritmo e os encontros para evangelismo continuam com um número significante. Antes da greve tínhamos dificuldade em convencer os estudantes da importância do evangelismo, agora mais alfaeomeguenses estão abraçando a causa. Vejo que Deus usou esse período para despertar a relevância do evangelismo no campus e não me canso de dizer que estou feliz por ver tanta gente mobilizada em compartilhar Cristo na universidade.

 

Lucas Nogueira, BI Humanidades

 

 

Participo do movimento a pouco tempo, mas ja vivenciei coisas incríveis. Dentro do período de greve da UFBA participei de um evangelismo no campus de Ondina junto com a Gabriela (Geografia, UFBA), nós evangelizamos uma estudante do Quênia e outra da Namíbia. Para mim foi incrível porque elas foram bem receptivas consoco  e pareciam estar sedentas de ouvir sobre o evangelho. Uma delas tinha dúvidas acerca da veracidade da Bíblia e sobre como orar. Falamos a respeito disto e no final ela fez a oração. Percebi também como é importante continuar acompanhando essas pessoas depois do evangelismo e estar disposta a desenvolver amizades com elas, principalmente por serem estrangeiras e estarem longe da família. Com essa experiência pude perceber que a greve foi o momento que Deus usou para me aproximar dos alfaeomeguenses e aprender com eles.

 

Romildes, BI Humanidades

 

 

Duas greves e as histórias se repetem: a promessa de adiantar leituras e afins durante o período e a frustração pelo descumprimento dessa ilusão. Esse é o resultado das minhas vivências de graduação e, atualmente, de mestrado, na UFBA. Contudo, posso dizer que, nessa segunda greve, algo diferente aconteceu. Não, os trabalhos não foram adiantados, mas vivi experiências maravilhosas, no AeO, das quais contarei uma – a mais especial para mim.

 

Fui convidada para ir à primeira oração pelos projetos da LAC com a miss. Marina. Apesar da minha experiência não ter a ver, propriamente, com um dos projetos, conhecer a missionária foi uma grata surpresa. Ouvir dela comentários como o de que a experiência com Deus é algo pessoal (e, portanto, mais do que reproduzir as experiências dos outros, cada um precisa ter a sua) ou de que, mesmo que ela tivesse pouco tempo de vida, permaneceria cumprindo o seu chamado, pois é isso que lhe dá felicidade, me fez refletir sobre a minha vida.

 

Participei do ministério de Missões durante muitos anos, em minha igreja. Porém, eu tinha muito medo de ter um chamado transcultural. Sempre tive projetos pessoais bem estabelecidos e os apresentava a Deus.

 

Tenho consciência de que o Senhor tem algo específico para mim, mas projetei descobrir isso mais adiante, no futuro. Pensando assim, fui sempre ativa na igreja, utilizando os meus dons a serviço do Reino. Porém, ao escutar as experiências da missionária, naquele dia, o Senhor falou muito forte ao meu coração sobre a diferença entre envolver-se com a obra e ouvir o que, exatamente, o Senhor traçou para cada pessoa. Assim, me deportei, naquele fim de tarde, para um outro plano e fui ministrada de forma muito pessoal.

 

Eu ainda não sei bem o projeto que o Senhor tem para mim. Não sei se é dentro da minha igreja ou em outra; dentro da minha cidade, ou em outra; ou mesmo em outra cultura, ou fora do país. Mas, desde então, aguardo ouvir aquilo que Ele estabeleceu para minha vida. Agora com menos medo da resposta. Agora entendendo melhor o “Eis-me aqui”.

 

Só para esclarecer, o fato de eu ter me doado mais à obra do Senhor, no período de greve junto ao o AeO, não fez com que o meu retorno às aulas fosse menos desgastante. O semestre voltou igual aos demais pós-greve: trabalhos, textos, prova, seminários... mas, misteriosamente, estou em paz. Aliás, não misteriosamente, pois entendo bem o porquê desse estado. Tudo valeu a pena.

 

Elaine Cabral, Letras

 

Mais um ano se passou e neste ano, em especial, nós quanto movimento do campus da Politécnica da UFBA temos muito o que agradecer! Um homem muito sábio certa vez escreveu em um livro muito valioso que tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. E em 2015 foi exatamente isto que aprendemos.

 

Durante a greve, enquanto alguns alunos se viam preocupados por conta dos atrasos em seus respectivos cursos, nós aproveitamos para crescer espiritualmente e nos fortalecermos quanto um grupo, pois entendemos que Deus tinha um propósito nos permitindo estar com um pouco mais de tempo livre. Desta forma, optamos por nos dedicarmos tanto ao nosso campus como apoiar os demais, e assim vivemos experiências incríveis e que estimularam muito a nossa fé durante este período.

 

Desde que ingressei no movimento, no campus da Politécnica da UFBA, sempre tivemos dificuldades em realizar algumas atividades, por exemplo, evangelismos. Devido a Politécnica não ter espaços tão livres como em Ondina, lá as pessoas estão sempre de passagem, correndo para as suas aulas ou simplesmente sentadas esperando uma reunião que começará e quase nunca estão disponíveis para um bate papo. Mas durante a greve a presença dos nossos irmãos dos outros campi foi fundamental, pois pudemos desfrutar de reuniões diferentes e muito edificantes onde aprendemos uns com os outros e compartilhamos também um pouco das nossas dificuldades.

 

Através destas reuniões fomos estimulados e por conta de evangelismos que participamos em Ondina fomos desafiados a não desistir, como também criar estratégias para alcançar o campus onde Deus nos permitiu estar. Cada ambiente tem sua cara. Cada campus tem seu perfil. Coube a nós, como estudantes, entender isto e partir para a prática. Tivemos a oportunidade de realizar um evangelismo, logo após a greve, que foi realmente muito bom para cada um que participou. Ao cumprir o IDE, cada cristão que se dedica sente-se totalmente realizado. É algo que faz o nosso coração arder de prazer.

 

Queremos agradecer ao Senhor pela oportunidade de realizar um quebra-gelo muito edificante, no qual pudemos aprender sobre o nosso valor em Deus. Agradecemos também aos nossos irmãos de Ondina que se disponibilizaram tantas vezes em subir aquelas infinitas escadas da Poli (e põe infinitas nisto) e ainda subir oito andares somente para estarem conosco, o nosso "muito obrigado". Vocês são realmente valiosos para nós! Agradecemos as nossas irmãs do Canela, que por várias vezes vieram caminhando debaixo do sol quente (e coloca quente nisso) para compartilharem conosco suas experiências e idéias. Vocês são divertidqs e edificantes, o nosso "muito obrigado". Agradecemos também aos nossos queridíssimos irmãos formados (por favor, continuem orando por nós para que um dia consigamos formar também) pela disponibilidade de tempo, por saírem de seus lares confortáveis para nos ensinar tanto, por seu incentivo e por nos ajudar diversas vezes, compartilhando as suas experiências, excelentes estratégias e idéias. A vocês o nosso "muitíssimo obrigado".

 

Por fim, gostaríamos de estimular você cristão que caso esteja lendo e ainda não conhece o movimento a procurar por ele no seu campus e a se envolver. Deus te ensinará muitas coisas e você terá a oportunidade de aprender e servir ao Senhor dentro da Universidade. Em palavras eu jamais serei capaz de descrever o quanto Deus tem me ensinado. A você que é cristão e já participa ou participou do movimento, mas que por alguma razão está desanimado gostaríamos de estimulá-lo a não desistir daquilo que o Senhor um dia colocou em seu coração. E a você que não é cristão, gostaria de convidá-lo a separar um momento do seu dia, no seu quarto, e caso se sinta a vontade questione a Deus e fale que gostaria de conhecê-lo. Acredite, Ele já te ama e adora fazer amigos!

 

                Um grande abraço de um campus expectante pelo que Deus fará em 2016, em nós e através de nós, na nossa universidade.

 

Inês Gondin, Eng. Elétrica

 

 

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